Suposto empresário é preso após aplicar golpe de R$ 60 mil em metalúrgica de Catanduva

Um suposto empresário foi preso em flagrante após aplicar golpe de estelionato duas vezes contra a mesma empresa, em Catanduva, na região Metropolitana de São José do Rio Preto (SP).

Segundo informações do boletim de ocorrência, a empresa vítima é uma metalúrgica; o setor comercial entrou em contato com a Polícia Civil e contou que uma nova venda havia sido realizada em Rio Preto, e que desconfiava do golpe.

Após investigação, os policiais descobriram que os suspeitos adquiriam cargas de metais em nomes de uma empresa localizada em São José do Rio Preto (SP), pagando apenas a entrada e não honrando o restante do pagamento. A empresa constatou que os endereços constantes na nota fiscal não correspondiam às empresas indicadas. O profissional desconfiou e informou a polícia, passando os dados do caminhão e das placas.

Diante das suspeitas, os policiais começaram a monitorar e perseguir o veículo, que não entrou em São José do Rio Preto, como deveria, e seguiu direto para Catanduva, parando em uma distribuidora.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, os policiais viram um homem se aproximando do local e fizeram a abordagem. O motorista do caminhão disse que havia sido contratado para realizar o frete de Valentim Gentil (SP) até Catanduva. Como o veículo não havia parado onde a nota fiscal indicava, os policiais questionaram separadamente o homem (o suposto empresário) que havia chegado na distribuidora. 

O Golpe

A Polícia Civil explica no registro, que o suposto empresário se apresentou para o gerente da metalúrgica e vendeu uma carga de tubos. Quando o caminhão chegou, o gerente comercial notou divergências no produto e recusou a mercadoria.

O suposto empresário foi no local para “resolver as coisas” e pagou uma entrada no valor de R$ 16 mil, sendo R$ 14,1 mil para a metalúrgica e R$ 2,2 mil para o responsável para o caminhoneiro, responsável pelo frete.

O suspeito admitiu aos militares que aplicou os golpes na empresa e afirmou que não pagaria o restante do valor, pois os boletos seriam enviados em nome da “Kasas Brasil”, empresa localizada em Rio Preto, no qual ele não tem vínculos. Para aplicar o golpe, ele utilizou os dados da empresa de forma ilegal, tática que ele já tinha aplicado na metalúrgica meses atrás.

Ele teve dois celulares apreendidos, que serão periciados para a investigação da Polícia Civil. A carga foi apreendida e devolvida para vítima.

O criminoso foi encaminhado para a cadeia da cidade.