Suspeito de matar enfermeiro espancado é preso na região de Rio Preto

Jovem de 19 anos foi capturado pelo 9º Baep com o apoio do helicóptero Águia e confessou o crime, segundo a polícia

Suspeito de matar enfermeiro espancado é preso na região de Rio Preto - Reprodução - Facebook

 

Homens do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), com o apoio do helicóptero Águia, capturaram neste sábado (12), em uma fazenda de Guapiaçu, na região metropolitana de São José do Rio Preto, no interior de SP, um jovem de 19 anos suspeito de ter matado o enfermeiro Silvano da Silva Carvalho, de nome social Baixus Bitencourt, o “baixinho”, como era chamado.



O corpo do enfermeiro, que trabalhava em uma unidade de saúde em Paulo de Faria, foi encontrado com sinais de espancamento e fraturas graves na cabeça, na última sexta-feira (11), em um canavial de Orindiúva (SP)

De acordo com o delegado Seccional de São José do Rio Preto, Dr. Antônio Honório Nascimento, o suspeito confessou o crime.

“Ele disse que não conhecia a vítima e que tiveram um relacionamento amoroso no local do crime. No entanto, Bitencourt não teria pagado a quantia combinada no programa. Eles se desentenderam, a vítima avançou contra ele com um taco de basebol para agredir, ele conseguiu tomar o taco da mão da vítima e desferiu alguns golpes na vítima levando a óbito”, disse.

Ainda segundo o delegado, o local do encontro foi combinado pelos dois. O suspeito também teria dito que pegou uma faca de dentro do automóvel e acertou o enfermeiro no pescoço.

Nascimento também esclareceu sobre a suposta oferenda para ritual de manejo de forças sobrenaturais onde o corpo foi encontrado.

“De início houve essa suspeita, de que havia açúcar ao redor do local. Aí o material foi recolhido para a perícia e constatou-se que era sal. Tem uma logística que diz que o sal pode tirar a impressões digitais do veículo, pode ter sido usado isso para esconder possível identificação.

O suspeito está preso temporariamente na delegacia da Polícia Civil e passará por audiência de custódia em 24h. Se o juiz determinar a prisão preventiva, o jovem ficará preso até o final do processo.

(Colaboraram Joice Cremonesi e Tulio Caron)