Hospital da Criança de Rio Preto confirma morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave

Desde o início de dezembro a UTI do HCM está com 100% de ocupação por causa da doença

 

Hospital da Criança de Rio Preto confirma morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave - Reprodução


A Funfarme, mantenedora do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), confirma o óbito de uma criança por Síndrome Respiratória Aguda Grave no hospital, porém em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e familiares, a instituição não tem autorização para divulgar outras informações. O SBT Interior mostrou que desde o dia primeiro de dezembro a UTI do HCM está com 100% de ocupação, a maioria dos pacientes internados está com a Síndrome Respiratória Aguda Grave. A enfermaria que também estava com ocupação máxima no início do mês, agora está com 70% de ocupação. O que motivou essa lotação, segundo os médicos, foi um aumento no número de casos de crianças com doenças respiratórias, nos mais diversos graus de gravidade. Vale ressaltar que essas doenças não estão relacionadas a Covid-19, sendo que os leitos ocupados em questão são da ala não Covid.

No dia 30 de novembro, o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de Rio Preto comunicou oficialmente ao Departamento Regional de Saúde (DRS XV), da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto que seus leitos pediátricos de UTI e enfermeira estão lotados e solicita providências urgentes. 

O HCM é centro de referência para uma população de cerca de 1,5 milhão de habitantes, de 102 municípios da região, o HCM tem todos os seus 30 leitos de UTI e 45 leitos de enfermaria ocupados. O HCM ressalta, no entanto continua recebendo crianças e gestantes com síndrome respiratória aguda, desde que encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS), da Secretaria da Saúde do Estado.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que a assistência pediátrica segue garantida, e que o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto está em tratativas com hospitais da região para apoiar a absorção da demanda.

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto disse que está ciente do problema, e que avalia as possibilidades para que a situação seja resolvida